domingo, 5 de abril de 2009

DATAS DOS MÓDULOS

DATAS DOS MÓDULOS DE 2009

  • 07 / 08 / 09 de maio de 2009 (domínio conexo)
  • 04 / 05 / 06 de junho de 2009 (área de concentração)
  • 02 / 03 / 04 de julho de 2009 (área de concentração)
  • 29 / 30 / 31 de julho e 01 de agosto de 2009 (área de concentração)
  • 02 / 03 / 04 / 05 de setembro de 2009 (área de concentração)
  • 30 de setembro e 01 / 02 / 03 de outubro de 2009 (área de concentração)
  • 04 / 05 / 06 / 07 de novembro de 2009 (área de concentração)
  • 02 / 03 / 04 / 05 de dezembro de 2009 (área de concentração)

Roteiro de Aula Preparo do Remanescente Radicular e Núcleos

REMANESCENTE RADICULAR

É o órgão dental que perdeu sua coroa total ou parcialmente, por causas acidentais, cáries ou por análise e indicação profissional.

INDICAÇÕES
• Dentes com coroas fraturadas
• Dentes com excessos de restaurações
• Grandes destruições por cáries
• Má posição dental

CONTRA-INDICAÇÕES
• Raízes residuais
• Raízes pequenas ou curtas
• Relação compr. da raíz/membr. periodontal desfavorável
• Raízes remanescentes com dentina amolecida por cárie
• Excessivo vol. do cond. rad.

PREPARO DE TOPO
TIPOS:
• Um plano horizontal
• Dois planos inclinados
• Côncavo ou forma de taça

RETENÇÃO DOS NÚCLEOS
• Comprimento
• Diâmetro
• Conicidade

PREPARO DO CONDUTO RADICULAR
• Conhecimento da anatomia rad.
• Utilizar baixa rotação
• Dilatação do canal
A- Visão direta
B- Orientação da dilatação
- dentes superiores: p/ lingual
- dentes inferiores: p/ vest.

PREPARO DO CONDUTO RADICULAR
• Forma do conduto (secção transv.)
A- Unirradicular: elíptico
B- Multirradicular: acompanha a forma da câmara pulpar
• Profundidade
A- 2/3 do compr. da raíz
B- no mínimo igual ou maior que a alt. da coroa clínica
C- Ápice: 4 mm de obturação

NÚCLEOS

São peças de retenção intra ou intra e extra radicular, destinadas a substituir a estrutura dental da coroa, total ou parcialmente.

NÚCLEOS FUNDIDOS
• Metálicos
- nobres: ligas de ouro, paládio
- semi-nobres: ligas de prata
- não nobres: ligas de titânio, Ni-Cr, Cu-Al
• Cerâmicos

TIPOS DE NÚCLEOS FUNDIDOS
• Parciais: presença de remanescente coronário
• Totais: ausência de remanescente coronário
A- Simples
B- Com base estojada
C- Com centro desviado
D- Bipartido/transpassado

CONFECÇÃO DOS NÚCLEOS FUNDIDOS
• MÉTODO DIRETO
Modelados em cera ou resina acrílica diretamente na boca
• MÉTODO INDIRETO
Confeccionados no laboratório em modelos de gesso

DENTES MULTIRRADICULARES

CANAIS PARALELOS
COM CÂMARA PULPAR - APROFUNDA TODOS OS CANAIS
SEM CÂMARA PULPAR - APROFUNDA O CANAL OS CANAIS DE MAIOR VOLUME

CANAIS DIVERGENTES
COM CÂMARA PULPAR - APROFUNDA TODOS OS CANAIS
SEM CÂMARA PULPAR - APROFUNDA TODOS OS CANAIS (BIPARTIDO/TRANSP. )


NÚCLEOS DE PREENCHIMENTO
• Pinos intra-radiculares
• Material de reconstrução coronário
• Remanescente coronário
• Preservação de remanescente dental
• Localização do dente na arcada
• Suporte de prótese

FORMATO
• Cônico
• Paralelo

SUPERFÍCIE
• Lisa
• Serrilhada
• Rosqueada

MATERIAIS
• Metálicos
• Fibra de carbono
• Fibra de vidro

TIPOS DE MATERIAL DE PREENCHIMENTO
• Resina composta
• Ionômero de vidro
• Compômeros
• Amálgama de prata

Roteiro Aula Preparos Totais em Dentes Anteriores para PPF

PREPAROS TOTAIS EM DENTES ANTERIORES


INDICAÇÕES
Coroa oca
• Dentes com esmalte translúcido
• Dentes com gengiva marginal frágil
• Pacientes jovens
• Restaurar 1 dente isolado entre dentes íntegros

Metalocerâmica
• Necessidade de resistência mecânica aliada à estética
• Retentor de PPF
• Suporte de PPR

Coroa veneer
• Dentes do arco superior (estética)
• Paciente com briquismo
• Dente curto, sem possibilidade de desgaste oclusal maior
• Pacientes com menor poder aquisitivo (custo laboratorial)
• PPF extensa-espaço protético longo

VANTAGENS
Coroa oca
• Estética
• Translucidez
• Tolerância gengival
• Adesão à dentina
• Estabilidade de cor
• Menor desgaste

Coroa metalo-cerâmica
• Resistência mecânica
• Adaptação marginal
• Estética
• Cimentação simples
• Estabilidade de cor

Coroa venner
• Resistência mecânica-fratura
• Menor desgaste
• Menor custo laboratorial

DESVANTAGENS
Coroa oca
• Fragilidade
• Cimentação complexa (adesiva)
• Confecção laboratorial difícil

Coroa Metalocerâmica
• Maior quantidade de desgaste
• Dificuldade em obter estética (translucidez)
• Maior tempo clínico

Coroa venner
• Antiestético no arco inferior (oclusal metálica)
• Baixa resistência da faceta estética (acrílico)
• Instabilidade de cor da faceta

TIPOS DE TÉRMINOS CERVICAIS
Coroa oca
• Ombro ou degrau
• Chanfro grosso

Coroa metalocerâmica
• Chanfro grosso biselado
• Ombro ou degrau biselado
• Degrau inclinado 135º

Coroa Veneer
Face vestibular
• Chanfro grosso biselado
• Ombro ou degrau biselado
• Degrau inclinado 135º
Faces proximais e lingual
• Chanfro simples

TIPOS DE COROA OCAS
Porcelanas
• Feldspáticas
• Aluminizadas (In Ceram/Procera AllCeram)
• Vidros ceramizados (Dicor/empress/empress 2)

Materiais poliméricos
• Art Glass
• Targis-Vectris
• Sculpture/Fibrekor
• Belleglass HP/Connect
• Solidex/Ribbond
• Vita Zeta LC

PROPRIEDADES MECÂNICAS
Porcelana
• Alta resistência às forças de compressão quando apoiada
• Baixa resistência às forças de cizalhamento e tração

CIMENTAÇÃO
• Convencional
Fosfato Zn / Ionômero de vidro
• Adesiva
Adesivos dentinários + Silanos + cimentos resinosos

Roteiro Aula Preparos em Dentes Posteriores em PPF

ROTEIRO DE AULA: PREPAROS TOTAIS EM DENTES POSTERIORES


COROA TOTAL METÁLICA
E COROA VENEER
REQUISITOS
• Manutenção do tecido gengival
• Restaurar a anatomia e a função do dente
• Conservação da polpa
• Uniformidade de desgaste
• Utilização de ligas apropriadas
• Forma de resistência e retenção

COROA TOTAL METÁLICA
Coroa que engloba todas as faces de um dente, sendo constituída inteiramente de metal.

INDICAÇÕES
• Dentes com restaurações múltiplas
• Em paciente susceptíveis à cáries
• Dentes mal posicionados no arco
• Dentes com coroas fraturadas
• Dentes com anomalias de esmalte

CONTRA – INDICAÇÕES
• Dentes anteriores (estética)
• Pacientes com má higiene bucal

VANTAGENS
• Menor desgaste dentário
• Compatibilidade biológica – liga
• Acompanha o desgaste fisiológico do dente (Au)
• Econômica
• Maior retenção

DESVANTAGENS
• Estética
• Galvanismo
• Condutibilidade térmica

COROA VENEER
Coroa que engloba todas as faces de um dente, abrigando em sua face vestibular uma faceta estética e nas outras faces metal

INDICAÇÕES
• Todas as coroas totais
• Necessidade estética (dentes superiores)

CONTRA – INDICAÇÕES
• Dentes inferiores (desgastes de faceta)
• Paciente com má higiene bucal

VANTAGENS
• Estética
• Compatibilidade biológica
• Acompanha desgaste fisiológico do dente (Au)
• Maior retenção

DESVANTAGENS
• Desgaste, alterações de cor e pigmentação da faceta de resina
• Destacamento da faceta (resina ou porcelana)
• Galvanismo
• Condutibilidade térmica

COROA METALOCERÂMICA
DEFINIÇÃO
Restauração protética que engloba todas as faces do dente tendo metal em sua parte interna e porcelana fundida em pelo menos uma das faces.

REQUISITOS DA LIGA METÁLICA
• Dureza
• Temperatura de fusão superior à da porcelana
• Permitir adesão da porcelana
• Compatível com os tecidos bucais

UNIÃO PORCELANA/ COPING METÁLICO:
QUÍMICA: união química dos óxidos da porcelana (Sn, In, Cu) aos óxidos do metal
FÍSICA: adesão através das forças de Van Der Walls (atração iônica)
MECÂNICA: através das irregularidades da superfície metálica.

INDICAÇÕES
• Todas as indicações das coroas totais
• Dentes anteriores
• Onde a estética é fundamental
• Retentor de próteses fixas e removíveis
• Dentes desvitalizados
• Dentes girovertidos

CONTRA-INDICAÇÕES
• Pacientes jovens com polpa volumosa
• Próteses extensas com poucos pilares
• Dentes com pouca altura cérvico-oclusal
• Dentes com raízes de pequeno diâmetro
• Pacientes com bruxismo e problemas periodontais

VANTAGENS DA TÉCNICA INOUE – ZANETTI
• Referência facilitada
• Instrumentos cortantes rotatórios apropriados para facilitar o desgaste dental
• Desgaste mínimo/ preservação da estrutura dental
• Estética melhorada

VANTAGENS DO TÉRMINO DEGRAU INCLINADO - 135º
• Estética (diminui a cinta metálica)
• Facilita a moldagem (preparo não muito subgengival)
• Menor dano ao periodonto de proteção
• Menor custo laboratorial em relação a coroa “metal free” e coroa c/ porcelana de ombro

Roteiro Aula Biomecânica em PPF

BIOMECÂNICA EM PRÓTESE PARCIAL FIXA
BIOMECÂNICA

“É o estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando métodos da mecânica“.


Aparelho Estomatognático
Massa = dentes, ossos, ap. protético
Força = ação muscular
Movimento = mastigação

MECÂNICA
Estudo da Interação entre Massa, Movimento e Forças

Estática Movimento = 0
Dinâmica Movimento = 0

LEIS DE NEWTON
1. MRU ou Repouso F = 0
2. F = m.a
3. Ação e Reação

Prótese Parcial Fixa - estrutura estática
equilíbrio resultante = 0

Prótese Parcial Fixa - estrutura dinâmica
desequilíbrio resultante ≠ 0

TENSÃO DE DEFORMAÇÃO – força interior de um corpo, por unidade de superfície que resiste a uma força externa, tendendo a impedir a mudança na disposição tridimensional entre os átomos em seu arranjo cristalino.

LIMITE DE ELASTICIDADE – é a maior tensão a que
se pode submeter um material para que se impeça o retorno
a suas dimensões originais quando cessada a aplicação de forças.

MÓDULO DE ELASTICIDADE ou MÓDULO DE YOUNG – valor máximo de tensão ocorrida no interior de um corpo para que este sofra uma deformação.

FADIGA – ocorrência de ruptura do material.

VIGA - Toda estrutura suspensa sobre apoios que muda de curvatura sob a ação de uma carga


TIPOS DEVIGA
VIGA SIMPLESMENTE APOIADA
VIGA ENGASTADA NAS DUAS EXTREMIDADES
VIGA ENGASTADA EM UMA EXTREMIDADE E LIVRE NA OUTRA

VIGA ENGASTADA EM UMA EXTREMIDADE E APOIADA NA OUTRA

CONECTOR - Elemento que une os segmentos de uma viga, na PPF, o Pôntico
ao Retentor

CARGA REPARTIDA UNIFORMEMENTE
Ex: Sem correspondentes em Prótese

CARGA REPARTIDA NÃO UNIFORMEMENTE
Ex: Sem correspondentes em Prótese

CARGA CONCENTRADA
Ex: Prematuridade

CARGA REPARTIDA E CONCENTRADA
Ex: Oclusão Equilibrada

CARGA REPARTIDA E CONCENTRADA NÃO UNIFORMEMENTE
Ex: Oclusão Desequilibrada

CARGA INDIRETA
Ex: Interposição do Bolo Alimentar

REAÇÃO TERMINAL DOS SUPORTES
F = R1 + R2

COMPORTAMENTO DAS VIGAS SOB AÇÃO DE CARGAS
- Esforço de Flexão
- Deflexão
- Cisalhamento

ESFORÇO OU TENSÃO DE UMA VIGA
Esforço de Flexão: razão entre os esforços
de compressão e tração na viga

Tração – o esforço de tração ocorre na porção oposta
à força, tendendo a distanciar os átomos da
estrutura cristalina que compõe a viga.
Compressão – o esforço de compressão ocorre na
superfície em contato com a força,
tendendo a aproximar os átomos da
estrutura cristalina que compõe a viga

DEFLEXÃO
Tendência da viga a fugir do ponto de aplicação da carga.
Deslocamento vertical de um ponto na superfície neutra da viga, da posição de carga para a posição de descarga, naquele ponto.


DEFLEXÃO
D = K . P . comprimento (L)3
E . largura (b) . altura (h)3
Onde:
K = constante que depende do tipo de viga:
• prótese fixa convencional = 1/48
• prótese fixa em balanço = 1/3
P = carga
E = módulo de elasticidade

MOMENTO FLETOR
Pode ser definido como um esforço de torque
resultante da razão entre os esforços de compressão
e de tração que ocorrem na estrutura da viga.

Prótese Parcial Fixa em balanço
As forças que incidem sobre o pôntico em balanço produzem grande tensão sobre o pilar secundário.

Relação Braço de Potência x Braço de Resistência
A retenção secundária deve projetar uma distância do eixo entre os pilares primários igual à distância que o braço de alavanca do pôntico projeta na direção oposta.

CISALHAMENTO OU ESFORÇO CORTANTE
Esforço com magnitude igual a soma das forças de reação dos apoios de uma viga sob ação de uma carga, mas aplicado junto ao ponto de incidência da carga e em sentido contrário.

CISALHAMENTO PODE SER ENTENDIDO TAMBÉM COMO MOVIMENTO DE TORÇÃO OU ESCORREGAMENTO DE UMA PARTE DE UM CORPO SOBRE OUTRA PARTE DO MESMO, QUANDO ESTÁ SUJEITO A TENSÕES.

PILARES INTERMEDIÁRIOS
1ª TEORIA - OSCILAÇÃO
A PPF atuaria como uma viga rígida que oscila em torno do pilar intermediário.

2ª TEORIA - DEFLEXÃO
A PPF atuaria como uma viga não-rígida que sofre deflexão conforme
a força que incide em determinado ponto.

Roteiro aula Princípios Fundamentais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE PREPAROS DENTAIS EM PRÓTESE PARCIAL FIXA


• PRESERVAÇÃO DA ESTRUTURA DENTAL
• BIOMECÂNICA DO PREPARO
• EIXO DE INSERÇÃO
• FORMAS DE RESISTÊNCIA E PROTEÇÃO
• TIPOS DE TERMINAÇÕES MARGINAIS


PRESERVAÇÃO DA ESTRUTURA DENTAL
• Fundição (Tagart, W.H. 1907)
• Motores mecânicos e elétricos – 12.000 rpm (1900 a 1940)
• Brocas diamantadas (1930), Carbide (1947)
• Turbina de alta rotação – 100.000 a 350.000 rpm (1950)

PREPAROS CONSERVADORES (QUANTIDADE DE DESGASTE)
• Superfície
• Profundidade


BIOMECÂNICA DO PREPARO

RETENÇÃO
Resistência às forças de tração no sentido axial

ESTABILIDADE
Resistência ao deslocamento frente às forças tangenciais

MEIOS AUXILIARES DE RETENÇÃO E ESTABILIDADE
Sulcos, caixas e orifícios
(pin, pin ledge)

Estabilidade = Área de travamento

EIXO DE INSERÇÃO

VISTA PROXIMAL (PLANO FRONTAL)
Acompanhar o eixo axial da coroa

VISTA VESTÍBULO – LINGUAL (PLANO SAGITAL)
RESTAURAÇÕES UNITÁRIAS
Média dos eixos axiais das coroas contíguos aos dentes a serem preparados

SUPORTES DE P. P. FIXA
Paralelismo relativo




FORMA DE RESISTÊNCIA E PROTEÇÃO
• Desgaste uniforme acompanhando a anatomia oclusal
• Cúspide de suporte com desgaste maior e em dois planos
• Ranhuras e degraus em restaurações parciais


TIPOS DETERMINAÇÕES MARGINAIS

JUNTA TOPO A TOPO
• Ombro ou degrau
• Chanfro grosso

JUNTA DESLIZANTE
• Degrau inclinado - 135º
• Ombro ou degrau biselado
• Chanfro grosso biselado
• Chanfro
• Lâmina de faca

CONCEITOS DE LOCALIZAÇÃO DA MARGEM GENGIVAL
• Supra-sulcular: aquém da margem gengival
• Gengival: nível da margem gengival
• Intra-sulcular: dentro do epitélio sulcular
• Sub-sulcular: invasão do espaço biológico

LIMITE GENGIVAL DOS PREPAROS
• Estética: intra-sulcular (0,5 mm da crista marginal)
• Não estética: gengival ou supra-sulcular