domingo, 5 de abril de 2009

Roteiro Aula Biomecânica em PPF

BIOMECÂNICA EM PRÓTESE PARCIAL FIXA
BIOMECÂNICA

“É o estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando métodos da mecânica“.


Aparelho Estomatognático
Massa = dentes, ossos, ap. protético
Força = ação muscular
Movimento = mastigação

MECÂNICA
Estudo da Interação entre Massa, Movimento e Forças

Estática Movimento = 0
Dinâmica Movimento = 0

LEIS DE NEWTON
1. MRU ou Repouso F = 0
2. F = m.a
3. Ação e Reação

Prótese Parcial Fixa - estrutura estática
equilíbrio resultante = 0

Prótese Parcial Fixa - estrutura dinâmica
desequilíbrio resultante ≠ 0

TENSÃO DE DEFORMAÇÃO – força interior de um corpo, por unidade de superfície que resiste a uma força externa, tendendo a impedir a mudança na disposição tridimensional entre os átomos em seu arranjo cristalino.

LIMITE DE ELASTICIDADE – é a maior tensão a que
se pode submeter um material para que se impeça o retorno
a suas dimensões originais quando cessada a aplicação de forças.

MÓDULO DE ELASTICIDADE ou MÓDULO DE YOUNG – valor máximo de tensão ocorrida no interior de um corpo para que este sofra uma deformação.

FADIGA – ocorrência de ruptura do material.

VIGA - Toda estrutura suspensa sobre apoios que muda de curvatura sob a ação de uma carga


TIPOS DEVIGA
VIGA SIMPLESMENTE APOIADA
VIGA ENGASTADA NAS DUAS EXTREMIDADES
VIGA ENGASTADA EM UMA EXTREMIDADE E LIVRE NA OUTRA

VIGA ENGASTADA EM UMA EXTREMIDADE E APOIADA NA OUTRA

CONECTOR - Elemento que une os segmentos de uma viga, na PPF, o Pôntico
ao Retentor

CARGA REPARTIDA UNIFORMEMENTE
Ex: Sem correspondentes em Prótese

CARGA REPARTIDA NÃO UNIFORMEMENTE
Ex: Sem correspondentes em Prótese

CARGA CONCENTRADA
Ex: Prematuridade

CARGA REPARTIDA E CONCENTRADA
Ex: Oclusão Equilibrada

CARGA REPARTIDA E CONCENTRADA NÃO UNIFORMEMENTE
Ex: Oclusão Desequilibrada

CARGA INDIRETA
Ex: Interposição do Bolo Alimentar

REAÇÃO TERMINAL DOS SUPORTES
F = R1 + R2

COMPORTAMENTO DAS VIGAS SOB AÇÃO DE CARGAS
- Esforço de Flexão
- Deflexão
- Cisalhamento

ESFORÇO OU TENSÃO DE UMA VIGA
Esforço de Flexão: razão entre os esforços
de compressão e tração na viga

Tração – o esforço de tração ocorre na porção oposta
à força, tendendo a distanciar os átomos da
estrutura cristalina que compõe a viga.
Compressão – o esforço de compressão ocorre na
superfície em contato com a força,
tendendo a aproximar os átomos da
estrutura cristalina que compõe a viga

DEFLEXÃO
Tendência da viga a fugir do ponto de aplicação da carga.
Deslocamento vertical de um ponto na superfície neutra da viga, da posição de carga para a posição de descarga, naquele ponto.


DEFLEXÃO
D = K . P . comprimento (L)3
E . largura (b) . altura (h)3
Onde:
K = constante que depende do tipo de viga:
• prótese fixa convencional = 1/48
• prótese fixa em balanço = 1/3
P = carga
E = módulo de elasticidade

MOMENTO FLETOR
Pode ser definido como um esforço de torque
resultante da razão entre os esforços de compressão
e de tração que ocorrem na estrutura da viga.

Prótese Parcial Fixa em balanço
As forças que incidem sobre o pôntico em balanço produzem grande tensão sobre o pilar secundário.

Relação Braço de Potência x Braço de Resistência
A retenção secundária deve projetar uma distância do eixo entre os pilares primários igual à distância que o braço de alavanca do pôntico projeta na direção oposta.

CISALHAMENTO OU ESFORÇO CORTANTE
Esforço com magnitude igual a soma das forças de reação dos apoios de uma viga sob ação de uma carga, mas aplicado junto ao ponto de incidência da carga e em sentido contrário.

CISALHAMENTO PODE SER ENTENDIDO TAMBÉM COMO MOVIMENTO DE TORÇÃO OU ESCORREGAMENTO DE UMA PARTE DE UM CORPO SOBRE OUTRA PARTE DO MESMO, QUANDO ESTÁ SUJEITO A TENSÕES.

PILARES INTERMEDIÁRIOS
1ª TEORIA - OSCILAÇÃO
A PPF atuaria como uma viga rígida que oscila em torno do pilar intermediário.

2ª TEORIA - DEFLEXÃO
A PPF atuaria como uma viga não-rígida que sofre deflexão conforme
a força que incide em determinado ponto.

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